Economia Ecológica


Economia ecológica emergiu nos últimos vinte anos como um campo de pesquisa e
estudo. Essa nova abordagem foi construída sobre a longa tradição de pensadores que
se preocupavam com a questão dos limites do ecossistema para a atividade econômica.

A economia ecológica defende que a abordagem tradicional de economia para os
problemas ambientais é inadequada para lidar com a crise contemporânea das
interações do ambiente/sociedade e responder adequadamente às complexidades das
questões tais como mudanças climáticas globais, perda de espécies, e degradação de
ecossistemas.

Paradoxalmente, a economia tradicional foca os problemas de alocação de recursos
escassos, mas tem se mostrado particularmente incapaz de levar em consideração a
escassez crescente e degradação de muitos recursos naturais e sistemas ecológicos.
Economia ecológica enfatiza a questão da escala da atividade humana, que
potencialmente ameaça as capacidades naturais dos ecossistemas de se regenerar.

Os principais fundadores do campo da economia ecológica foram os economistas que
tinham a habilidade de trazer a perspectiva multidisciplinar para as ciências sociais,
tais como Kenneth Boulding que introduziu na economia muitos conceitos vindo da
análise de sistemas, ou Nicholas Georgescu-Roegen que aplicou as leis da física da
termodinâmica para os processos econômicos. Pesquisadores contemporâneos desta
área são Herman Daly e Robert Costanza, que desenvolveram os conceitos de
sustentabilidade de longo prazo, valoração ecológica e ambiental, e escala econômica
ótima. 


Economia ecológica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Economia ecológica é um campo de pesquisa acadêmico transdisciplinar que busca a interdependência e coevolução das economias humanas e dos ecosistemas naturais ao longo do espaço e do tempo. Ela se distigüe de economia ambiental, que é uma analise economica do meio ambiente. [1]
Economia ecológica foi fundada através dos trabalhos de Kenneth E. Boulding, Nicholas Georgescu-Roegen, Herman Daly, Robert Costanza, entre outros. A área de economia verde é, em geral, uma forma mais politicamente aplicada da disciplina. [2][3]

Referências

  1. Costanza R. (1989). What is ecological economics? Ecological Economics1:1-7. Texto completo.
  2. Paehlke R. (1995). Conservation and Environmentalism: An Encyclopedia, p. 315. Taylor & Francis.
  3. Scott Cato, M. (2009). Green Economics. Earthscan, London. ISBN 978-1-84407-571-3.

Ligações externas




Comentários

  1. Quem está preparado para a economia "verde"?
    Amália Safatle
    De São Paulo (SP)

    Multiplicam-se as análises sobre a economia verde que a partir da crise financeira teria encontrado uma oportunidade de ouro para florescer. Mas quanto o consumidor está preparado para esse mercado? Mais um estudo vem demonstrar como muitas pessoas, embora preocupadas com o destino da vida na Terra, pouco contribuem para diminuir seu impacto socioambiental. Baixa conscientização, falta de valores éticos? Pode ser. Mas a razão fundamental seria mais trivial do que parece.

    Com base em uma pesquisa realizada no ano passado, em que foram entrevistadas 7.751 pessoas no Brasil, Alemanha, Canadá, China, França, Índia, Reino Unido e EUA, um recente paper da consultoria McKinsey busca as causas desse descompasso. E a principal conclusão é que as pessoas simplesmente não sabem o que nem como fazer. Faltam informação e uma orientação que seja eficaz...

    http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3293252-EI6780,00-Quem+esta+preparado+para+a+economia+verde.html

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